Open Banking — A principal tendência de 2025: por que o setor financeiro está adotando a abertura

No passado, os bancos eram “caixas pretas” monolíticas. Hoje, eles estão se transformando cada vez mais em plataformas abertas. O Open Banking não é apenas um conceito técnico — é uma mudança completa no paradigma financeiro. Em 2025, APIs abertas, soluções personalizadas de fintech e acesso consentido pelo cliente aos dados bancários estão se tornando o padrão do setor. Por quê? Vamos explorar por meio de exemplos, métricas e estratégias.

1. O que é Open Banking: The Essentials

O Open Banking é um modelo no qual os bancos, com o consentimento do cliente, fornecem acesso seguro aos seus dados (saldo, histórico de transações, atividade da conta) a provedores de fintech terceirizados por meio de APIs. Ele também permite o início de pagamentos em nome do usuário — de forma rápida, conveniente e sem redes de cartões.

Funções principais:

• AIS (Account Information Service): acesso a dados bancários
• TORTA (Serviço de Iniciação de Pagamentos): lançamento de transações de pagamento
• TPP (Fornecedor terceirizado): fintechs usando APIs abertas dos bancos

O Open Banking cria uma infraestrutura na qual os usuários obtêm poder real sobre seus dados e dinheiro.

2. Por que o Open Banking está se tornando o padrão em 2025

✅ A Fintech está crescendo: Existem mais de 30.000 startups de fintech em todo o mundo, a maioria das quais depende das APIs abertas dos bancos. O financiamento incorporado não é mais uma tendência — é a norma.

✅ Pressão regulatória:

• UE e Reino Unido: Da PSD2 à PSD3
• Brasil: Introdução do Open Finance
• Índia: Interface de pagamentos unificada (UPI)
• Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita: Pilotos de Open Banking sob a Visão 2030

✅ Comércio eletrônico e pagamentos abertos: Uma grande mudança de pagamentos baseados em cartões para soluções de PIS está reduzindo as taxas e acelerando as liquidações.

✅ Inovação de crédito: Pontuação de crédito baseada em API, agregadores multibancários, superaplicativos financeiros e financiamento B2B de acesso direto estão ganhando força.

3. Quem se beneficia do Open Banking

🔹 Consumidores:

• Visibilidade total das finanças pessoais
• Recomendações personalizadas
• Interface centralizada para gerenciamento de pagamentos e assinaturas

🔹 Empresas de fintech:

• Crie novos modelos de negócios a partir de dados acessíveis (BNPL, consultoria financeira, seguros incorporados)
• Use dados abertos para desenvolver ferramentas avançadas de pontuação e conformidade

🔹 Empresas e comércio eletrônico:

• Integração mais rápida do cliente
• Aceite pagamentos diretamente (PIS)
• Economize nos custos de transação

🔹 Bancos:

• Monetize APIs
• Opere como plataformas (BaaS)
• Aumente a fidelidade por meio de serviços do ecossistema

4. Desafios e riscos

⚠️ Segurança e consentimento do cliente são fundamentais. O acesso deve ser concedido por meio do OAuth2.0, registrado e limitado por tempo. Espera-se que os bancos protejam suas APIs em nível corporativo.

⚠️ Fragmentação padrão: A falta de formatos de API unificados dificulta a interoperabilidade, especialmente em países sem apoio regulatório.

⚠️ UX e confiança: Muitas interfaces de consentimento são mal projetadas. Se os usuários não entenderem quem está acessando seus dados, eles não optarão por participar.

5. Open Banking em 2025: não é uma opção, mas infraestrutura

📊 De acordo com a McKinsey, 60% dos bancos na Europa e na Ásia já colaboram com fintechs por meio de modelos de Open Banking. Somente no Reino Unido, existem mais de 11 milhões de conexões de Open Banking por mês. A América Latina lançou mais de 20 programas de Finanças Abertas.

📌 O mercado está mudando para um Serviços bancários como serviço modelo. Na economia de APIs, os vencedores não são aqueles que possuem os dados, mas aqueles que os transformam em valor.

O Open Banking não é apenas uma maneira conveniente de vincular aplicativos de terceiros. É uma transformação de infraestrutura do setor bancário — uma mudança de monólitos fechados para ecossistemas financeiros modulares. Em 2025, aqueles que ousarem se abrir — para clientes, fintechs, para o mercado — liderarão.